Número 07 – O umbigo de Rosario
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Mas lembrou que tinha uma feiticeira muito mal afamada na cidade, que as mulheres que iam lavar roupa na cachoeira temiam muito. Do jeito que é, não duvido que nem pensou duas vezes e foi ter com ela, pedindo ajuda pra essa situação, porque ele não sabia como tratá-la, uma vez que nunca tinha passado por ela. A feiticeira, de supetão, mandou que Zé Bento desse uma umbigada na dita, e que isso faria com que o marido se separasse dela e ela se apaixonasse repentinamente por ele. Só mesmo o Zé pra acreditar numa sandice dessas… O cabra saiu da cabana certo de que tinha feito um ótimo negócio, até porque parece que havia deixado uma boa quantia de dinheiro por aquele trabalho.
Organização: Taiane Santi Martins
Escreveram para a edição: Ana Terra de Leon / Hellen Martins Rios / Luccas Neves Stangler / Taiane Santi Martins / Tainah Lunge
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Número 06 – Sussuros da Sétima Arte
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Dentre as várias brincadeiras e afazeres da época de férias, fosse jogar bola, brincar de pique-esconde, soltar pipa ou ficar mexendo com as meninas que passavam ali na praça dos marujos, uma coisa deixava a cambada curiosa: o Jalisco, o tal cinema Jalisco.Tinha cinemas do centro que a mãe e o pai me deixavam ir, mas ali no Jalisco que era pertinho de casa, eles falavam que era proibido, mas nunca explicavam o porquê. No auge dos meus 14 anos, éramos criados soltos eu e meus amigos, e ser criado solto era prever que um dia nossos pais arrumariam coisa pra cabeça; e esse dia chegou.
Organização: Taiane Santi Martins
Escreveram para a edição: Ana Terra de Leon / Hellen Martins Rios / Iulla Portillo / Luccas Neves Stangler / Taiane Santi Martins / Tainah Lunge / Thiago de Oliveira Aguiar
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Número 05 – Por uma lente amarelada: perspectivas de uma fotografia
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Os visitantes acham o Museu do Louvre algo descomunal, colossal, mas não fazem ideia do verdadeiro tamanho da pérola de Paris! Galerias e mais galerias se estendem por debaixo das ruas da cidade luz com os quadros, vasos, estátuas, e jóias mais valiosas do mundo. Um verdadeiro labirinto subterrâneo. Um labirinto cheio de poder, riqueza, sangue, paixão, arte e passado; cheio de passado.Lembro que quando comecei a trabalhar no museu, François, meu ex-namorado (que já trabalhava no acervo) estava organizando junto com a equipe uma série de postais antigos vindos do Brasil – vocês não fazem a mínima idéia das coisas que vem parar aqui no Louvre – e as imagens ficaram guardadas em minha memória. Não sei bem o porquê, acho que foi porque eu sempre quis conhecer o Brasil.
Organização: Taiane Santi Martins
Escreveram para a edição: Ana Terra de Leon / Iulla Portillo / Luccas Neves Stangler / Hellen Martins Rios / Matheus Cavalcanti Melo / Nicolas Mastrocola García / Tainah Lunge / Taiane Santi Martins
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Número 04 – Bemóis de Silva: notas para a eternidade
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“Pungentíssima foi a triste nova que, ontem pela manhã, correu por toda a cidade emocionando deveras o coração da nossa culta sociedade: a morte prematura do jovem e já notabilíssimo musicista cujo nome laureado andava a passarinhar festivo de boca em boca, num forte hiato de justa e merecida admiração.”
Organização: Taiane Santi Martins
Escreveram para a edição: Ana Terra de Leon / Iulla Portillo / Matheus Cavalcanti Melo / Nathália Henrich / Tainah Lunge / Taiane Santi Martins
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Número 03 – TAC em cartaz: entre a Monarquia e a República
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Já fazia algum tempo que o Teatro Santa Isabel tinha sido praticamente abandonado. Ao que contam, sua construção foi golpe político do Presidente da Província, João José Coutinho. Dizem que o presidente estava enrabichado por uma rapariga muito influente no meio dos intelectuais de Desterro, e a construção do teatro foi artimanha para ganhar de vez o coração da amada e a satisfação de uma camada da população, que há um tempo, vinha reivindicando que a modernidade cultural chegasse à capital da província.O Teatro Santa Isabel foi inaugurado no ano de 1871, e ao que dizem as más línguas, o caso do Senhor Coutinho terminou tão logo a peça de inauguração do teatro foi estreada. Parece que a moça tinha dado o seu coração para um tal de Álvaro Augusto de Carvalho.
Organização: Taiane Santi Martins
Escreveram para a edição: Fabiane Gabriela Lubian Marques / Luccas Neves Stangler / Mariana Rotili / Taiane Santi Martins / Thiago de Oliveira Aguiar